tag:blogger.com,1999:blog-6356533367870004483.post1989604025751850947..comments2023-07-03T05:48:50.108-07:00Comments on Inventario de dúbidas: bolo bolomakoté!!!!!!!! TERRAKOTAcabelodeanxohttp://www.blogger.com/profile/12295813941408511151noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-6356533367870004483.post-82928024518920703332007-03-25T11:13:00.000-07:002007-03-25T11:13:00.000-07:00Pois a verdade é que sona moi ben Anxo.Un bico.Pois a verdade é que sona moi ben Anxo.<BR/>Un bico.Laurahttps://www.blogger.com/profile/13031430563303376624noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6356533367870004483.post-24730708187263653522007-03-25T02:52:00.000-07:002007-03-25T02:52:00.000-07:00Hola!! Estoy en el trabajo jajaja... Muy bonita la...Hola!! Estoy en el trabajo jajaja... Muy bonita la canción, sobretodo animada. De estas de bailar contigo a lo Leonardo Dantés!! jajajajaja En fins, me espera una jornada laboral intensa, así qie me tendré que poner las pilas!! Voy a recibir el primer vuelo de bajo coste al aeropuerto de Alvedro jeje. Un bicoChicapotingueshttps://www.blogger.com/profile/11042432964739781967noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6356533367870004483.post-53803441748875370732007-03-24T20:46:00.000-07:002007-03-24T20:46:00.000-07:00Acordar Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde d...Acordar<BR/> <BR/> Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras, <BR/> Acordar da Rua do Ouro, <BR/> Acordar do Rocio, às portas dos cafés, <BR/> Acordar <BR/> E no meio de tudo a gare, que nunca dorme, <BR/> Como um coração que tem que pulsar através da vigília e do sono. <BR/> <BR/> Toda a manhã que raia, raia sempre no mesmo lugar, <BR/> Não há manhãs sobre cidades, ou manhãs sobre o campo. <BR/> À hora em que o dia raia, em que a luz estremece a erguer-se <BR/> Todos os lugares são o mesmo lugar, todas as terras são a mesma, <BR/> E é eterna e de todos os lugares a frescura que sobe por tudo. <BR/> <BR/> Uma espiritualidade feita com a nossa própria carne, <BR/> Um alívio de viver de que o nosso corpo partilha, <BR/> Um entusiasmo por o dia que vai vir, uma alegria por o que pode acontecer de bom, <BR/> São os sentimentos que nascem de estar olhando para a madrugada, <BR/> Seja ela a leve senhora dos cumes dos montes, <BR/> Seja ela a invasora lenta das ruas das cidades que vão leste-oeste, <BR/> Seja <BR/> <BR/> A mulher que chora baixinho <BR/> Entre o ruído da multidão em vivas... <BR/> O vendedor de ruas, que tem um pregão esquisito, <BR/> Cheio de individualidade para quem repara... <BR/> O arcanjo isolado, escultura numa catedral, <BR/> Siringe fugindo aos braços estendidos de Pã, <BR/> Tudo isto tende para o mesmo centro, <BR/> Busca encontrar-se e fundir-se <BR/> Na minha alma. <BR/> <BR/> Eu adoro todas as coisas <BR/> E o meu coração é um albergue aberto toda a noite. <BR/> Tenho pela vida um interesse ávido <BR/> Que busca compreendê-la sentindo-a muito. <BR/> Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo, <BR/> Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas, <BR/> Para aumentar com isso a minha personalidade. <BR/> <BR/> Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio <BR/> E a minha ambição era trazer o universo ao colo <BR/> Como uma criança a quem a ama beija. <BR/> Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, <BR/> Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo <BR/> Do que as que vi ou verei. <BR/> Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. <BR/> A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. <BR/> Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca. <BR/> <BR/> Dá-me lírios, lírios <BR/> E rosas também. <BR/> Dá-me rosas, rosas, <BR/> E lírios também, <BR/> Crisântemos, dálias, <BR/> Violetas, e os girassóis <BR/> Acima de todas as flores... <BR/> <BR/> Deita-me as mancheias, <BR/> Por cima da alma, <BR/> Dá-me rosas, rosas, <BR/> E lírios também... <BR/> <BR/> Meu coração chora <BR/> Na sombra dos parques, <BR/> Não tem quem o console <BR/> Verdadeiramente, <BR/> Exceto a própria sombra dos parques <BR/> Entrando-me na alma, <BR/> Através do pranto. <BR/> Dá-me rosas, rosas, <BR/> E llrios também... <BR/> <BR/> Minha dor é velha <BR/> Como um frasco de essência cheio de pó. <BR/> Minha dor é inútil <BR/> Como uma gaiola numa terra onde não há aves, <BR/> E minha dor é silenciosa e triste <BR/> Como a parte da praia onde o mar não chega. <BR/> Chego às janelas <BR/> Dos palác ios arruinados <BR/> E cismo de dentro para fora <BR/> Para me consolar do presente. <BR/> Dá-me rosas, rosas, <BR/> E lírios também... <BR/> <BR/> Mas por mais rosas e lírios que me dês, <BR/> Eu nunca acharei que a vida é bastante. <BR/> Faltar-me-á sempre qualquer coisa, <BR/> Sobrar-me-á sempre de que desejar, <BR/> Como um palco deserto. <BR/> <BR/> Por isso, não te importes com o que eu penso, <BR/> E muito embora o que eu te peça <BR/> Te pareça que não quer dizer nada, <BR/> Minha pobre criança tísica, <BR/> Dá-me das tuas rosas e dos teus lírios, <BR/> Dá-me rosas, rosas, <BR/> E lírios também.. <BR/><BR/><BR/>Álvaro de Campostania sousahttps://www.blogger.com/profile/14023670458830883788noreply@blogger.com